sábado, 22 de dezembro de 2012


“Queria poder ler pra você, cara a cara, todas as coisas que eu escrevi, pra você, de você, com você. Mas não, prefiro deixar isso entre eu e o papel.”

(Capitulei

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012


"Já te quis muito. “Muito” é o advérbio de intensidade que melhor se encaixa aqui. Não foi exageradamente e nem pouco: apenas muito. Hoje, eu posso te ver de outro ângulo, mais de cima, talvez. Mais igual, sei lá. Eu posso te ver com a normalidade que você tem, e isso não é ruim, somos todos normais ao fim das contas, mas é que eu tenho sempre a mania romanticamente boba de ver mais do que as coisas (pessoas) realmente são e é isso que me estraga lá na frente. E eu pensava nas minhas noites ridículas com a janela aberta em fazer por ti aquelas coisas que a gente não deve fazer para qualquer um, sem saber na minha ingenuidade que você nunca iria além. Eu te quis muito sem que você pudesse ver, ou via e desviava, ou desviava mesmo sem ver. Longe sempre foi o lugar onde te encontrei. Olha, eu não me apaixonei e isso não é triste, nenhum pouco triste. Eu quis, muito. Não te amei, prefiro não ter te amado, agradeço por não ter te amado. Você sabe que nunca sabe de nada e também não saberia de mim. Fecha os olhos agora, deixe para lá, num canto ou no passado. Você não me ama e nem me quer muito como eu te quis. Você apenas descobriu que eu já te quis e não quero mais. Poderíamos ter sido amor. Somos melhores nunca tendo sido."


 (Camila Costa)

domingo, 9 de dezembro de 2012


"Certa vez ouvi um cara dizer que a sua vida se dividia em duas partes: "antes e depois de Ana" e eu fiquei pensando sobre isso. Como uma pessoa, mesmo sem intenção, pode marcar tanto a vida de outra? Eu não tive uma Ana, mas me dei conta que alguém também me dividiu. Não que esse alguém seja o responsável pelo o que sou hoje. Mas de certa forma, algumas — talvez a maioria — das minhas atitudes sofreram influências depois que ele passou pela minha vida. Endureci um pouco, confesso. E isso foi uma pena. Deixei de acreditar na sinceridade das pessoas... E pior, as deixei passar por mim, com ele também passou. Não fiz esforço algum. Não movi uma pedra se quer. Abri mão mesmo, quem quisesse ficar, que ficasse. E mesmo que a primeira vista pareça algo completamente egoísta de minha parte, digo-lhe meu caro, que essa foi a melhor forma que encontrei de seguir em frente. De me frustrar menos, me decepcionar menos."


(commuitoamor)